J
Programa “Fenômeno UFO” com Luiz Ricardo Geddo entrevistando a Dra: Mônica Medeiros, exibido pela TV Mundo Maior.
www.tvmundomaior.com.br
Namastê!
Doutora Mônica, como começaram seus contatos com entidades extrafísicas e como elas foram se desenvolvendo?
A mediunidade está presente em quase todos
os membros de minha família e tive a felicidade de nascer num lar onde
estas manifestações eram compreendidas. Minha lembrança mais antiga está
ligada ao meu avô paterno, João, que era o centro do meu universo aos
cinco anos. Como qualquer criança da época, à tarde eu dormia. Numa
dessas tardes, sonhei com meu avô num caixão. Acordei chorando e,
infelizmente, ele veio mesmo a falecer 30 dias depois. Sentia muita
falta dele e, para minha alegria, poucas semanas depois de seu
desencarne, ele começou a me visitar à noite. Foram poucos encontros,
mas diminuíram a tristeza que sua ausência me causava. Na última noite
em que ele veio, disse-me que não poderia mais me ver por um tempo, mas
que um amigo dele viria para continuar a conversar comigo. Poucas noites
depois, acordei de madrugada com minha tia Iracema dormindo na cama ao
lado da minha, quando vi um ser todo branco com grandes olhos cinzentos,
em posição que hoje entendo ser a de um iogue, como se estivesse voando
acima do pé de minha cama.
O que a senhora imaginou que fosse aquela figura e que sensações teve ao vê-la?
Achei que fosse o Gasparzinho, porque
lembrava muito o personagem dos gibis da época. Ele levantou a mão como
os índios faziam para saldar nos filmes do Rin-tin-tin, e me disse que
era o tal amigo do meu avô. Disse, ainda, que iria continuar minha
preparação. Entre muitas coisas, me mostrou as cidades da Terra num
futuro próximo, com viadutos e prédios imensos de vidro, incríveis para
mim naquele tempo, e os eventos que poderiam ocorrer no planeta a partir
de determinada época. Foram muitas noites seguidas de encontro com meu
amiguinho Gasparzinho – eu o chamava assim –, que muitas vezes me
mostrou uma estrela no céu, dizendo que era sua casa. No último
encontro, ele me perguntou se eu queria mesmo ser médica. Conforme minha
família, eu dizia isso desde os meus três anos. Ao ouvir de mim que
sim, disse-me que eu deveria construir um hospital para os pobres.
Falou, então, que precisava ir embora e que eu jamais me esqueceria das
coisas que ele me mostrara. Para minha surpresa, pela primeira vez, meu
amiguinho atravessou a janela de meu quarto e desapareceu. Nunca mais o
vi ou soube dele. Meses depois, logo que um primo nasceu, acordei sendo
deitada em minha cama por um ser baixinho, cinzento, de olhos grandes a
quem chamei de Amiguinho.
Então a visão de seres passou a ser comum em sua vida desde a infância?
Sim, e passei a falar com minha avó e tias
sobre aquele e outros amiguinhos que voavam muito alto no céu e,
naturalmente, meus parentes me levaram para um tratamento de
desobsessão, na Federação Espírita de São Paulo. Mas minha clarividência
e premonição foram se acentuando e criando problemas, porque eu
estudava num colégio católico. Assim, na União Brasileira do
Espiritismo, presidida pelo doutor Estanislau Franco, tive minha
mediunidade fechada por muitos anos. Ao iniciar meu curso de medicina na
Unicamp, comecei a ver espíritos no hospital. Mesmo assim, optei por
minha formação profissional, somente voltando a pensar no exercício da
mediunidade depois de retornar da minha especialização, em Chicago.
Sua sensitividade teve algo a ver com sua escolha profissional?
Francamente, não. Amo a ciência médica e a
arte de curar. Não me imagino fazendo nada diferente de estar junto de
quem sofre e procurando ajudar. Sempre desejei ser útil, e medicina e
mediunidade têm tudo a ver com esta premissa. Mas, para ser honesta, de
uns anos para cá penso muito no por que de ter escolhido a cirurgia, se
especialidades como nefrologia, endocrinologia e cardiologia têm mais o
meu perfil. Recentemente, numa regressão realizada por uma psicanalista
paulistana especializada em abduzidos, que procurei porque estava tendo
flashes de lembranças perturbadoras com grays [Cinzas], vi-me criança e
de mão dada com um ser do tipo chamado Zylock, outro amiguinho meu da
infância. Desde então, entendi que fui “programada” para ser cirurgiã.
Naturalmente, minha especialidade dá respaldo científico aos trabalhos
do Doutor Espanhol, um espírito de luz responsável pela corrente médica
da Casa do Consolador, e da Shellyana, originária das Plêiades. Mas,
principalmente, dá credibilidade a meu exercício mediúnico, porque sou
muito cética. Não acredito em crer por crer. A fé, em minha concepção,
tem que ser lúcida e resistir a perguntas.
A senhora
teve algum problema profissional de compatibilidade entre as duas
atividades, uma vez que, quando são praticadas em conjunto, normalmente
não são vistas com bons olhos pelo Conselho Regional de Medicina?
Não, não há porquê e faço questão de
separar as coisas. Jamais imponho a meus pacientes minhas crenças. Nem
as menciono, ainda que utilize meus conhecimentos energéticos para
ajudar sempre que necessário. Na Casa do Consolador, não prometo curas,
não dou consultas, sequer permito que me chamem de “doutora” lá, porque
não acredito em formalismo. Sempre escrevemos em nossos impressos que o
atendimento espiritual não exclui o médico material. Meus superiores
sabem de minhas atividades mediúnicas, já se valeram delas algumas vezes
para tratamento. Não desmereço meus colegas e respeito o Código de
Ética Médica.
Explique melhor como surgiu a Casa do Consolador e com que objetivos?
No centro médico onde me desenvolvi não
havia ênfase em estudar e pesquisar. Assim, junto a outros companheiros e
familiares, resolvemos fundar um grupo de estudo com as seguintes
premissas: igualdade entre todos nós, busca incessante da verdade,
horizontes amplos que não fossem estreitados por dogmas e prática da
caridade espiritual e material, tanto quanto possível. No começo,
tínhamos o atendimento da corrente do Doutor Espanhol, a Umbanda,
desobsessão e escola de médiuns. Refiro-me à Umbanda original, como foi
introduzida pelo médium Zélio de Moraes, em Niterói, no século passado,
sem a miscigenação com o Candomblé. Com o tempo e a necessidade de
crescermos em conhecimento, veio o Reiki e, com ele, os extraterrestres.
Agora, a pedido destes, veio também o xamanismo.
Como é
possível diferenciar um espírito desencarnado terrestre de um espírito
ou ser de outra dimensão, que se diz extraterrestre?
A vibração deles é completamente diferente.
A princípio, a temperatura do ambiente cai vertiginosamente, mas não se
tem a habitual sensação de medo peculiar a entidades trevosas, que
podem provocar a mesma reação térmica. Para quem é clarividente, é
fácil, porque os aspectos biológicos são diferentes, mesmo nas raças
humanóides extraterrestres. Mas mesmo para quem não é, a percepção
fluídica indica a origem diferente deles. A energia é mais rápida e
intensa, como se nos tocasse mentalmente de uma forma superior. Quando
estamos na presença de um espírito de luz, como dizemos, nos sentimos
agasalhados, aconchegados. Isso não é percebido na presença de um
extraterrestre de hierarquia superior. Talvez porque eles tenham uma
presença emocional diferente da qual estamos habituados. Não que não
sejam amorosos, mas não possuem a mesma freqüência com que essa energia
que chamamos de amor se apresenta neste planeta. Além disso, a voz deles
é bem metálica. Pessoalmente, a distinção que faço é energética. Com o
tempo e a habituação, a sensação térmica tende a diminuir muito, embora
não desapareça, mas a percepção vibratória diferenciada permanece.
Como e
quando começou sua aproximação da entidade extraterrestre que se
apresenta como Shellyana para promover trabalhos de cura?
Em setembro de 2003, em uma viagem a
Phoenix, Arizona, em uma vila da etnia Hopi, minha irmã Regina e eu nos
deparamos com um ser desencarnado de aparência indígena que vestia um
traje branco com a Constelação de Órion desenhada no peito. Ele nos
saudou com a mão direita e nos disse que iria começar nossa iniciação.
Tivemos sonhos esquisitos, mas ficou por isso mesmo. Em novembro daquele
mesmo ano, na leitura do evangelho lá em casa, na hora da mensagem do
mentor, um ser que se apresentou como Visnhar, dizendo-se originário de
uma estrela distante, passou-nos uma mensagem de introdução de seres das
estrelas que gostariam de trabalhar conosco. O interessante é que todos
o viram e o descreveram da mesma forma.
A senhora nunca tinha tido contato com este ser antes?
Não, e Visnhar se tornou uma presença
freqüente, mas apenas nos evangelhos. De qualquer forma, combinamos de
nada falar sobre isso na Casa do Consolador, para evitar problemas. Já
em março de 2004, na preparação que os médiuns fazem para o trabalho de
Umbanda, quando fui fazer a prece para subirmos para o salão de
atendimento, senti um envolvimento muito forte e não consegui impedir – o
que não é normal para mim – uma mensagem de alerta de um ser que se
identificou como Akenathon, e que terminou dizendo se tratar de um ser
das estrelas. Não comentamos o assunto e subimos. Para meu terror,
quando eu ia começar a falar aos assistentes sobre o trabalho daquela
noite, ele voltou e fez a mesma coisa. Dias depois, tomando banho em
casa, com a porta do meu banheiro aberta para poder acudir minha tia
Iracema, um encanto de 85 anos, dependente física, escutei minha cadela
beagle latir e uivar de forma diferente. Desliguei o chuveiro, me
enrolei na toalha e saí correndo para ver o que estava acontecendo.
Deparei-me com um ser humanóide feminino.
Como era esta nova entidade que lhe apareceu?
Tinha uns 2,3 m de altura, pele clara,
olhos imensos claros, boca muito pequena, usando um traje cinza. Ela me
saudou com a mão direita e eu disse a frase mais inteligente de minha
vida: “Abdução de toalha, não!” Ela, sem sorrir, me disse se chamar
Shellyana e que era das Plêiades. Vinha me propor, nas palavras dela,
“uma forma de cura para meu povo em troca de minha divulgação da
presença do povo dela aqui e o porquê disso”. Como eu concordei, ela me
disse que tinha que atender a três pré-requisitos. Primeiro, não comer
carne de forma alguma, o que foi fácil, já que eu quase não comia.
Segundo, não ingerir qualquer bebida à base de cola [Coca-Cola,
Pepsi-Cola etc], que era meu vício. E terceiro, falar deles onde fosse
chamada, se eles concordassem. Nosso trabalho vem, então, desde essa
época. Isso quase destruiu a Casa, porque os médiuns mais velhos e
experientes acharam que eu estava obsediada ou maluca. Estes médiuns se
afastaram, bem como boa parte dos assistentes. Em dezembro, na Festa da
Praia, que realizamos todos os anos, no primeiro sábado, Akenathon havia
me dito que eles iriam se mostrar para todos. Estávamos em 189 pessoas
em Peruíbe, no litoral de São Paulo, por volta da meia-noite, já
encerrando o trabalho, quando vimos muitas naves no céu. Se mostraram em
movimento coordenado, com formação de sinais que afastavam qualquer
possibilidade de serem balões ou outros artefatos terrestres. Fomos 189
testemunhas por longos e maravilhosos minutos de que eles eram realidade
e não uma loucura minha. Eles salvaram a Casa e, hoje, quem lá trabalha
convive com eles e quem freqüenta, também.
Existem outros seres extraterrestres ativos na Casa do Consolador, além dela?
Sim, e vários deles trabalham lá hoje,
tanto nas cirurgias que chamamos de transdimensionais, através do doutor
Américo Canhoto e de Alfredo Nahas, como no suporte sem acoplamento,
como o antariano Yamacay, por exemplo, nos trabalhos de xamanismo.
Quando a
senhora incorpora ou recebe influências da pleiadiana Shellyana, para
prestar atendimento médico-espiritual, está sempre consciente, em transe
mediúnico ou em um estado intermediário entre ambos?
Minha mediunidade de incorporação é
semiconsciente, o que significa que estou ciente de tudo o que acontece
durante o transe mediúnico, mas que retenho bem pouco do ocorrido,
depois dele. Dá-se o mesmo com a Shellyana, mas com uma diferença
importante, nosso acoplamento não apenas permite como ela me incentiva a
atuar energeticamente. Assim, tomo parte bem ativa e aprendo novas
técnicas energéticas de cura. É mais uma simbiose mental-energética.
Um planeta do aglomerado estelar das Plêiades, na Constelação do Touro,
seria a origem de Shellyana, a entidade extraterrestre que auxilia as
curas na Casa do Consolador
Qual a diferença entre as cirurgias espirituais “convencionais”, digamos assim, e o trabalho da Shellyana?
É bem distinto o tipo de procedimento. Nas
cirurgias espirituais realizadas pelo Doutor Espanhol existe uma atuação
no perispírito do paciente, no órgão perispiritual doente, cujo reflexo
no corpo físico caracteriza a doença. As técnicas cirúrgicas são bem
parecidas com as utilizadas na terceira dimensão, ainda que sejam
utilizados “instrumentos espirituais” que ainda não dispomos aqui. Além
disso, existe um limite que é o karma do paciente. Já a cirurgia
transdimensional, executada sob o comando de extraterrestres, se dá a
nível atômico, ou subatômico, uma vez que eles movimentam a energia
parada nos corpos multidimensionais, atuando diretamente sobre os
elétrons. Ao energizarem a região lentificada, que é a doença, induzem a
uma sensação de cura muito rápida e esta energia extra permanece tanto
quanto o paciente se permite. Contudo, em ambos os casos, o paciente é
convidado à autocura através do autoconhecimento.
Existe
alguma interação entre as entidades que atuam na área de cura na Casa do
Consolador e aquela que se apresenta como Shellyana?
Total interação. O Doutor Espanhol, por
exemplo, tem grande integração com a Shellyana e vice-versa. Atualmente,
temos percebido a utilização de certos instrumentos dela nas cirurgias
dele. Um arcturiano chamado Kelps, que acopla uma abduzida já tratada
por Gilda Moura [Consultora da Revista UFO] e a Ângela Cristina De
Paschoal, fez um treinamento em medicina dos terrícolas com o Doutor
Espanhol, e eles operam juntos até hoje.
Qual é o
limite de eficiência que pode ser esperado pela cirurgia espiritual, ou
outras que só podem ser entendidas do ponto de vista metafísico?
Ela cura deformidades congênitas,
traumatológicas, câncer etc. Ou não existem limites? O limite está no
paciente, ou melhor, em seu karma. Nós fomos treinados para crer na dor
como forma de expiação. Usamos a doença em nossas programações
existenciais, cada reencarnação, como forma de depurarmos nosso campo
energético. Enquanto crermos que a dor é o caminho mais fácil para nossa
redenção, seremos escravos dela. O despertar da consciência nos mostra
outro caminho para a evolução: o trabalho em prol do bem maior. Assim,
temos presenciado, nestes 16 anos, inúmeras curas de doenças
auto-imunes, de doenças metabólicas graves em crianças, de casos
comprovados de câncer e de problemas corriqueiros, como varizes,
problemas de coluna, vitiligo, miopia etc. Também temos visto pessoas
que mudam de doença porque não mudam a forma de pensar-sentir-agir. Os
limites, bem como as curas, são a soma das partes:
paciente-entidades-médiuns.
Em patamares
energéticos idênticos, existe diferença entre uma cirurgia espiritual
realizada por um ser extraterrestre e um ser dito extradimensional?
A diferença está no recurso técnico
utilizado, que é essencialmente energético, se levarmos em conta que
tudo é plasmado. O Doutor Espanhol é um ser de grande evolução e
respeitado pelos nossos amigos extraterrestres. Foi o grande responsável
pela Casa do Consolador ter se tornado o que é. Conforme a Shellyana,
ele poderia viver em planetas de dimensões superiores, como ela, sem
qualquer dificuldade. Mas aqui, ele tem as limitações planetárias.
Qual é o
caso mais surpreendente que a senhora poderia revelar para os leitores
da Revista UFO, em que ficou evidente um processo de cura durante os
trabalhos desenvolvidos na Casa do Consolador?
São tantos! Mas posso citar, como um
exemplo, o caso do Rogério, hoje trabalhador da Casa, que sofreu uma
secção da medula espinhal lombar em decorrência de um acidente
automobilístico. Ele chegou à Casa paraplégico e sem esperanças. Hoje,
depois de diversas cirurgias com o Doutor Espanhol, anda com o auxílio
de uma bengala e atua como médium e professor da escola de médiuns, além
de suas atividades profissionais. Outro caso interessante ocorreu
quando estava conversando com minha irmã ao telefone, quando ela disse
ter sentido um “jato quente” na cabeça. Sua voz ficou pastosa e ela
perdeu a coerência. Pedi a ela que chamasse minha sobrinha e corri para
lá com outra amiga médica. Levamos cerca de 12 minutos para tal.
Encontramos a Regina com desvio da boca, perda de força muscular no lado
esquerdo do corpo e perda da cognição. Chamamos a ambulância e o Doutor
Espanhol, que a operou. A ambulância demorou bastante para chegar, e
quando chegou, minha irmã estava conversando com dificuldade para
encontrar palavras, mas já conexa. Havia recuperado a força, a
sensibilidade de seu corpo e a boca voltara ao normal.
Foi necessário algum exame posterior para que se determinasse a causa do ataque?
Foi feita uma ressonância magnética no dia
seguinte, que mostrou uma área de infarto, mas incompatível com o quadro
clínico dela.
Algum outro caso para nos relatar?
Sim. Temos três pacientes que estavam na
fila do transplante, de rins e fígado, e que, após algumas cirurgias com
a Shellyana, já não estão mais, tendo recuperado a função renal ou
hepática parcialmente, ainda que sem explicações médicas para tal. Há um
garotinho que não tem uma parte importante do cérebro, o corpo caloso,
que comunica os dois hemisférios cerebrais. Ele era totalmente
hipotônico, sem cognição e um caso sem esperanças para os excelentes
profissionais paulistanos que o assistiam. O pior eram as três a cinco
convulsões diárias que ele sofria. Após a primeira cirurgia extrafísica,
ele parou de convulsionar. Hoje, cerca de um ano depois, ele esta dando
os primeiros passos, beija a mãe, joga os brinquedos longe e se põe em
pé para buscá-los. Faz manha e birra, mas está se comunicando e os
médicos que ainda o assistem não encontram explicações, embora a mãe
lhes diga o porquê da melhora. Mas lá na Casa estão centenas de pessoas
com suas histórias, que podem ser melhores para relatar as curas que
tiveram. Aliás, sempre sugiro que falem com elas, porque é sempre bom
ouvir da fonte.
Existem
outros médicos, além da senhora, participando das atividades
desenvolvidas na Casa do Consolador, que são testemunhas de tudo que
acontece lá?
E nos hospitais em que a senhora trabalha?
Sim, na Casa trabalham o doutor Canhoto, já citado, e o doutor Alberto
Minami. E muitos outros freqüentam nosso espaço, como pacientes. Meu
colega profissional no hospital também é testemunha ocular das curas.
Qualquer
entidade proveniente do plano espiritual pode executar cirurgias como as
que a senhora descreveu? Ou seja, não precisa ser médico lá “do outro
lado” também?
Ora, em tudo precisamos ter desenvolvimento
de conhecimento. Assim, é natural que se deva ter conhecimento de
métodos de cura, bem como de anatomia, fisiologia e patologia para atuar
nesta área. Mas temos tantas encarnações que me parece natural
compreender que não é obrigatório ter sido médico ocidental para tal.
Não podemos nos esquecer dos espíritos de luz de eras antes do advento
da medicina ocidental, ou até mesmo da oriental. Contudo, creio que o
conhecimento é obrigatório para que se possam atingir os objetivos de
cura ou mitigação do sofrimento.
A senhora fala muito em transmutação e desdobramento. O que são?
Literalmente, transmutação é a mudança de
um elemento em outro, ou seja, é mudança a nível atômico. Todos os seres
vivos que aqui permanecerem, necessariamente, terão a mesma mudança
atômica, que se refletirá a nível genético. Já o desdobramento é a
projeção para além do corpo físico, do perispírito. Pode ser consciente,
ou seja, pela vontade e esforço próprio ou inconsciente, muito mais
freqüente e comum. A maioria das abduções se dá nesta segunda condição.
No 36º
Congresso Brasileiro de Ufologia Científica, ocorrido em maio, em
Curitiba, a senhora atendeu e conseguiu estancar uma hemorragia brutal
numa mulher idosa que participava do evento, e que expeliu pela boca
mais de meio litro de sangue, em uma cena espantosa. O que a senhora
fez, considerando as precárias condições de atendimento na ocasião, para
que aquela pessoa, quase morta, se recuperasse de maneira tão rápida e
saísse andando do centro de convenções?
Primeiramente, não posso aceitar um mérito
pessoal que é de muitos. Estávamos em cerca de 15 presentes atendendo
aquela cena, cada qual com sua forma de ajudar energeticamente. Mas
também havia entre nós vários extraterrestres, além da Shellyana. A soma
fez o que foi chamado de “milagre” por alguns. Quando ouvi o pedido de
socorro médico, por instinto, corri para o lugar, encontrando aquela
senhora em estado gravíssimo de choque hemorrágico. Achei que ela iria
morrer rapidamente. Pedi uma ambulância e sangue O negativo e todos a
levamos para o sofá no saguão, onde poderíamos tentar salvar sua vida.
De minha parte, apliquei Reiki, uma técnica que me foi ensinada pela
Shellyana, que consiste em “desdobrar” minhas mãos e penetrar no corpo
do paciente. Como vi uma úlcera gástrica com uma veia sangrando,
pressionei o local com meu “dedo perispiritual”. Vi então um raio de
alta voltagem, na cor anil, projetado pela Shellyana atingir a região do
vaso e retirei meu dedo.
Todos que
assistiram à recuperação tão imediata daquela senhora, em questão de
minutos, ficaram mais espantados do que quando a viram expelir todo
aquele sangue…
Entendo. A senhora estava realmente mal, e mesmo após o tratamento de
Reiki ela continuava em choque. O doutor Paulo de Tarso, médico de
Manaus que participava do congresso e me ajudou no socorro, a estava
monitorando, mas nem aparelho de pressão tínhamos ali. Ele sentiu que o
pulso da senhora estava muito fraco. Além do quadro hemorrágico, no
transporte atabalhoado que fizemos dela até aquele local, a paciente
vomitou mais uma vez e absorveu o próprio sangue, apresentando
dificuldade respiratória, que o Paulo e eu percebemos e nos preocupou
ainda mais. Ela estava parcialmente sentada, apoiada em meu corpo. A
Shellyana me orientou para aplicar Reiki no tórax e no estômago dela. Vi
seres com características incas, como são os venusianos, ao lado de
outra participante do congresso, Ângela, igualmente atuando a nível
perispiritual. De repente, era como se o sangue aspirado para o pulmão
houvesse desaparecido, pois o som característico cessara. Ela recuperou
rapidamente a consciência e o Paulo chegou a comentar que temia que ela
fosse ter um acidente vascular cerebral pelo aumento intenso da pulsação
e, conseqüentemente da pressão arterial. Quando a ambulância chegou,
nossa amiga estava bem, com pressão arterial de 12 por 6, 92 de pulso, e
97% de saturação de oxigênio. Foi levada consciente e orientada para o
hospital. E ainda achou energia para lamentar não ter tirado uma foto
com o simpático astronauta brasileiro, que fazia sua palestra naquele
instante…
O Marcos
Pontes teve um susto gigantesco, como todos os presentes, aliás. Mas,
após o seu atendimento inicial que estancou a hemorragia, a senhora foi
encaminhada ao hospital. No dia seguinte, soubemos que os médicos que a
atenderam lá, após uma endoscopia, verificaram uma cauterização no vaso
causador do sangramento. Eles ainda declararam que a cirurgia que a
paciente sofrera antes de chegar ao hospital foi bem sucedida. O que
ocorreu, em termos médicos, entre a hemorragia e o exame no hospital? E
há provas desta cura instantânea?
Nosso país carece profundamente de um
sistema de informações. Desde a noite do acontecimento, tentei, em vão,
conseguir informações da paciente e saber, pelo menos, para qual
hospital ela havia sido levada. Não consegui descobrir nem na recepção
do Hotel Lizon, onde ocorreu o congresso, nem no SAMU e nem na
Prefeitura de Curitiba. No domingo, uma pessoa que estava com a paciente
no evento relatou a mim e a vários participantes que a senhora estava
bem, em casa, depois de ter permanecido em observação no hospital de
destino. Comentaram sobre a endoscopia e a presença de uma úlcera
cauterizada no estômago dela, que é um procedimento usual para
hemorragias deste tipo. Dificilmente aquela pessoa que nos relatou isso,
leiga, poderia inventar o resultado de uma endoscopia. A cauterização
do vaso foi feita pelo “raio laser” anil da Shellyana, como costumo
dizer. Isto é coerente e já vi este procedimento várias vezes. Contudo, o
restabelecimento hemodinâmico apresentado por uma senhora idosa, sem
recursos de expansores de plasma, nem drogas vasoativas está além de
qualquer possibilidade hormonal do corpo humano. A explicação é
extrafísica.
Soubemos
também que, 20 dias depois do ocorrido, aquela senhora veio a falecer em
decorrência de uma cirurgia necessária, feita duas semanas após o
congresso de Curitiba.
Um comentário do projeciologista Wagner Borges [Consultor da Revista
UFO], também presente no momento, bem como estava o ufólogo e
estigmatizado italiano Giorgio Bongiovanni, foi de que ela parecia ter
pouco tempo de vida física, ainda que tivesse sido salva naquela hora no
congresso. Também tive esta sensação. Conforme informações colhidas,
aquela senhora foi liberada do hospital e, no dia seguinte, voltou a se
sentir mal, sendo levada de volta para lá. Na confirmação da úlcera,
juntamente com uma hérnia de hiato, foi submetida à cirurgia e
permaneceu na UTI por 18 dias, vindo a falecer por septicemia.
Há alguma relação de seu falecimento com o ataque sofrido durante o congresso de Curitiba?
Gostaria de ponderar o seguinte: o que teria acontecido com este
excepcional grupo da Ufologia Brasileira, notadamente Rafael Cury, A. J.
Gevaerd e Marco Petit, num momento de máxima exposição, como dito por
eles mesmos, se aquela senhora falecesse no meio de um congresso como
aquele, com altas patentes militares no palco, um salão lotado de
pessoas e até a presença da imprensa, incluindo uma equipe do programa
Tribos? Foi devastador o quadro de uma senhora idosa com o peito e o
rosto cobertos por sangue morrendo num evento sobre extraterrestres!
Cheguei a pensar, como o brigadeiro José Carlos Pereira [Veja edições
UFO 141 e 142] me disse também ter pensado, que ela havia recebido um
tiro. Assim, a vida dela foi salva de forma incrível, com atuação de
gente comum com vontade de ser útil ao bem maior, e de extraterrestres.
Tanto aquela senhora merecia receber ajuda quanto os citados “três
mosqueteiros” da Ufologia Brasileira – como a Shellyana os chama – não
mereciam passar por isto. Creio que a atuação dos extraterrestres foi
emblemática. Eles mostraram que podem nos ajudar a encontrar soluções
para problemas que julgamos serem insolúveis. Mas, igualmente, que não
alterarão nosso destino, pois isso compete apenas a nós.
Existe
a possibilidade de entendermos o processo de cura através de
intervenções extrafísicas, isso falando em termos de uma ciência mais
avançada, que chamamos de “a nova ciência”?
Depende apenas de nossa vontade. Inteligência nós temos. Precisamos não
ter medo de perder o poder do conhecimento supremo que, mesmo sem
termos, julgamos ser possuidores. Somos muito mais do que apenas
matéria, que é, na verdade, um corpo de prova. Somos energia que se
manifesta ainda em corpos densos. A causa é extrafísica, o efeito é
físico. Ora, por que, então, limitar a cura ao efeito, ignorando a
causa? Creio até que já passou da hora. Afinal, curas extrafísicas
ocorrem há milênios neste planeta. Só falta assumirmos que não somos
onipotentes como nos julgamos.
A
senhora é considerada uma das precursoras da Ufologia Holística no
Brasil, por seu trabalho de cura. Sem sombra de dúvidas, é a maior
divulgadora desta disciplina e da necessidade de se saber e aplicar mais
tal conhecimento. Mas alguns ufólogos mais ortodoxos ainda refutam para
tal prática. O que tem a dizer sobre isso?
Sou? Não fazia idéia disso! Sei que sou apenas uma parte infinitesimal
num complexo programa de expansão de horizontes da atual raça humana
para sua reintegração cósmica. Minha concepção de Ufologia vai além das
evidências físicas, como fotografar naves, ir a lugares de pouso etc. Já
temos provas mais do que suficientes da presença de ETs entre nós. Da
pintura rupestre e inúmeros artefatos espalhados em museus no mundo
inteiro, inexplicáveis para os conhecimentos científicos de seus
supostos criadores, às maravilhosas filmagens trazidas por Jaime
Maussán [Consultor da Revista UFO], feitas recentemente. Ainda assim, a
ciência ortodoxa nega a existência de vida fora deste pequeno planeta. É
tão tolo isso. Sempre me fixei no contato com as inteligências que
constroem essas naves fantásticas. Como são, como vivem, por que vêm
aqui, o que querem? Lógico que não estão aqui para tomar cafézinho
conosco! Ainda mais lógico que suas aparições correspondam a um plano de
estabelecerem contato. Contato com uma raça hostil, assustada e
prepotente, mas que pode pôr em risco o Sistema Solar e, assim, a
galáxia.
A senhora é daquelas que acredita que a raça humana tenha relevância para as espécies cósmicas que nos visitam?
Certamente. Temos, sim, relevância no
contexto deles. Talvez, como crianças birrentas, mas, principalmente,
como irmãos esquecidos de outros irmãos. Por isso, creio ser fundamental
irmos além das evidências tridimensionais, porque a maioria destes
visitantes não são assim. É imprescindível fundamentarmos nossos
conhecimentos sobre eles, mas não podemos limitar estes conhecimentos ao
plano físico. Seria tão pouco útil ao que todos nós almejamos quanto à
negação da existência de vida fora daqui. Em planetas evoluídos, ciência
e espiritualismo caminham juntos, somando-se. Aqui, isso precisa
começar e não há campo mais propício do que a Ufologia.
Nos Estados
Unidos, o estudo das abduções alienígenas, implantes e curas com
participação de ETs está bem avançado. Cientistas de diversas
disciplinas investigam casos de raptos com abduzidos. O californiano
Roger Leir [Consultor da Revista UFO] é um médico especialista em
retirada de implantes, tendo publicado aqui o livro Implantes
Alienígenas [Veja código LIV-011 da coleção Biblioteca UFO na seção
Shopping UFO desta edição]. A estudiosa Virgínia Aronson é outra a
tratar do assunto, tendo também publicado no Brasil o livro Curas
Médicas por ETs [Educare, Ano 2001]. Ambos têm grande aceitação pela
Comunidade Ufológica Mundial. O que a senhora acha que falta para que
este estudo mereça mais atenção e menos crítica na Ufologia Brasileira?
Falta interesse desta comunidade em saber a
fundo a questão e, sobretudo, lucidez. Precisamos embasar este estudo
em fatos reais. Não se pode negar o que se desconhece nem se ufanizar o
que se pensa existir. Se buscarmos o equilíbrio, vamos dar um salto
quântico. O interessante é que, nos Estados Unidos, a aceitação de
cirurgias espirituais é muito mais discutida do que as cirurgias
extraterrestres. Converso sobre isso com meus amigos de lá. Coisas que
somente a cultura explica. Tenho muito receio da ufolatria e fico
imaginando desavisados se vestindo de prateado e usando antenas como se
os ETs quisessem ser uma religião. Não podemos ter medo de perguntar e
muito menos de sermos argüidos sobre este assunto. Poucos países neste
planeta têm as mentes inteligentes que aqui vivem. Por que não somar
esforços sem preconceituar? Por que não admitir a possibilidade de que
estes seres, tão mais avançados tecnologicamente que nós, possam estar
com vontade de nos ajudar em nível de cura? Ora, o conceito de grade
energética planetária a se conectar a cada grade energética de cada ser
vivente aqui já nos facilita compreender o porquê deles estarem tão
interessados em nos convencer da necessidade de autocura, como meio
único de cura planetária. Se eles podem pensar assim, por que não
aceitamos isso e não nos desarmamos? Por que não nos somamos? Não há o
que temer se a meta é aprender. Mas precisamos abandonar os egos.
Com base nos seus contatos com extraterrestres, a senhora estima que
poderemos um dia estabelecer contato aberto e definitivo com as
civilizações mais avançadas que nos visitam?
Sim, mas sei que o contato não será, a
princípio, em larga escala. Isso causaria pânico, suicídios, vandalismo
etc. O contato já se dá e se dará com grupos preparados para tal, e com o
objetivo de troca de informações e cooperação, cuja finalidade é o
planeta Terra e, na seqüência, o Sistema Solar. Mas como é preciso que a
ação se dê em nível global, o “Projeto Terra” – como alguns deles
chamam – tem um cronograma em curso que prevê os avistamentos, as
comunicações através dos círculos ingleses, cujo código ainda precisamos
decifrar, e os contatos. Estes, inicialmente, se darão em nível
extrafísico e, em futuro próximo, fisicamente. Precisamos ter em mente
que nem todos os nossos visitantes são pacíficos e fraternos. Existem
também os meramente científicos, cujo objetivo é a pesquisa, e os
bélicos, que estão aqui há muito tempo. Mas a comunicação com a
“comunidade cósmica” não tarda. Depende fundamentalmente de termos olhos
para ver, ouvidos para ouvir e mente capaz de se projetar além da
realidade tridimensional.
A doutora Mônica Medeiros, médica e sensitiva, é formada pela
Universidade de Campinas (Unicamp), com especialização na Universidade
de Illinois, em Chicago, entre 1988 e 1990, quando se tornou membro da
Sociedade Internacional de Cirurgia. Com 24 anos de experiência,
Mônica se dedica há 13 anos a gerência médica de convênios e tornou-se
servidora pública concursada selecionada em primeira chamada pelo
Ministério da Saúde. Em hospitais de São Paulo, ocupou o cargo de chefe
de equipes de cirurgia do trauma e, atualmente, trabalha em prontos
socorros municipais na região de Taboão da Serra. Já em sua profissão
espiritual, com visões e manifestações desde os seus cinco anos, em
1992, fundou o centro espiritualista Casa do Consolador, entidade
filantrópica universalista de São Paulo. Na Casa, a doutora
Mônica pratica a chamada medicina integrativa, um tipo de tratamento que
trabalha a imposição das mãos, como o Reiki e o Johrei, às vezes com
auxílio de entidades desencarnadas, passes mediúnicos, conceitos sobre
vida após a morte, reencarnação e outras técnicas de percepção, estudo e
manipulação bioenergética.
Fonte da informação: Portal UFO
Namastê!
Lavínia Harue Tripoloni
Lavínia Harue Tripoloni