COMO É QUE DESPERTAS?

COMO É QUE DESPERTAS ...!!!

QUEM VOCÊ REALMENTE É !!!

QUEM VOCÊ REALMENTE É !!!

Quem é você realmente -legendado BR from Shunyata on Vimeo.

O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO - JOEL GOLDSMITH







  Joel S. Goldsmith

Viver no Meu reino significa viver no círculo da eternidade. “Este mundo” é o mundo da humanidade, mas o Meu reino é de natureza completamente diferente. O Meu reino não é o reino da saúde física. O Meu reino não é o reino das riquezas materiais. Todos sabemos o que constitui a saúde física, mas o que vem a ser a saúde do Meu reino? Que vem a ser a saúde do Reino espiritual? Que é o estado de saúde de Deus e o estado de saúde do filho de Deus?
Nós sabemos do que são constituídos o suprimento e a saúde materiais, mas que são as riquezas celestiais? Quais são as riquezas celestiais de que somos herdeiros e ainda não estamos compartilhando no cenário humano? Elas nada podem ter a ver com coisas tais como dinheiro, investimentos ou propriedades, porque “o Meu reino não é deste mundo”.

No caminho espiritual, portanto, não há sentido irmos ao “Meu reino” para obter algo para este mundo. Devemos, primeiramente, buscar o reino de Deus; devemos aprender a orar de forma que orando a Deus do Espírito, estaremos orando apenas por riquezas celestiais, saúde espiritual e companhia espiritual.
Enquanto estivermos tentando obter riquezas materiais, saúde física ou companhia humana, estas coisas poderão ser conquistadas, e serão às vezes bem e às vezes mal, pois, toda materialidade é feita da crença em dois poderes – o bem e o mal. Porém, se mantivermos nossa consciência afinada com a Realidade espiritual e conservarmos nossos desejos no plano do Ser e da Forma espirituais, iremos experienciar a alegria e a paz da unidade espiritual.

Procurar conhecer a natureza das riquezas celestiais, da saúde espiritual e da companhia espiritual, não significa buscar algo de natureza humana ou material; antes, significa repousar na Graça do Reino espiritual. A palavra “Graça” não pode ser traduzida por coisas como dinheiro, lar ou família. Precisamos manter o sentido da palavra “Graça” em seu devido lugar, e se este significado não estiver sendo entendido por nós, podemos sempre orar para que Deus revele Sua Graça para nós.

A libertação de problemas antes que tenhamos atingido a sabedoria espiritual meramente abre caminho para outro problema, ou sete problemas, até que sejamos compelidos a orar corretamente. Por exemplo, se uma dor de cabeça ou outro mal qualquer puder ser removido, sem nos exigir um avanço em compreensão espiritual, o que teremos ganho, senão apenas um período sem uma dor de cabeça? Mais cedo ou mais tarde, uma outra surgirá, e eventualmente, seremos forçados a parar e perceber que este problema permanecerá conosco sempre, a menos que seja encarado com a sabedoria necessária. Da mesma forma como Jacó discutiu a noite toda com o anjo, rogando que não o deixasse sem que ele antes recebesse sua iluminação ou a verdade espiritual necessária para vencer, assim também nós devemos permanecer em oração.
Somente os nossos problemas nos compelem a buscar o bem espiritual. Em sua maioria, os seres humanos estão satisfeitos com boa saúde, uma provisão suficiente e uma moderada felicidade na vida familiar, e quando tais necessidades são atendidas, muitos sentem que resta muito pouca coisa a ser desejada na vida. Mas, aqueles a quem foram confiados problemas, não por Deus, mas pela ignorância de Deus, e se veem forçados a passar por várias experiências, sabem que sem elas nunca teriam se erguido acima do nível de bons seres humanos.

Viver a vida espiritual e orar de modo correto significa pormos de lado o problema e começarmos com a realização de que o reino de Deus não é deste mundo, e assim se tornará inútil orar por algo que seja deste mundo. Vamos, portanto, aprender a orar por aquelas coisas que são do Meu reino, e buscar unicamente a graça daquele reino.
Nossa função, no caminho espiritual, é aprender em que consiste o reino de Deus. Isaías disse: “Cessai, pois, de confiar no homem, em cujas narinas há um sopro, porque somente Deus é que é o Excelso”. O ser humano é aquele homem “em cujas narinas há um sopro”. Por que deveríamos, então, pensar em formas de tornar aquele homem melhor, mais saudável ou mais rico? Por que pensar sobre ele, quando podemos pensar sobre o filho de Deus? Mas antes, precisamos saber o que é o filho de Deus.

Os antigos gregos diziam: “Homem, conhece-te a ti mesmo”. Esse “Ti” não é outro senão o filho de Deus em nós. Há uma parte de nosso ser, uma área de nossa consciência, que é o filho de Deus; e quantos de nós possui qualquer conhecimento dessa parte do ser, ou possui qualquer familiaridade com este nosso Ego mais íntimo? Como poderemos conhecer aquele filho de Deus em nós? Somente nos volvendo para nosso interior, onde o reino de Deus está, reservando um tempo para ficarmos a sós e buscando o reino de Deus dentro de nós. Se formos pedir algo a Deus, então peçamos a Deus que Se revele, que mostre o filho de Deus em nós, que revele a natureza de Sua graça e do reino espiritual e a natureza das riquezas celestiais das quais somos herdeiros.

Ao nos dedicarmos à busca desse reino espiritual, descobriremos nosso mundo exterior se ajustando em seu lugar por si mesmo; as coisas começam a acontecer; e, de repente, despertamos para a descoberta de que a graça de Deus nos tem trazido algo de natureza incomum na forma de cura, suprimento, companhia, ou de um instrutor para abrir os nossos olhos. Mas estes não vêm enquanto estivermos orando por eles. Surgem, não devido aos nossos pensamentos ou orações, mas pela retirada deles de nossos pensamentos, deixando Deus cuidar de nossas necessidades à Sua maneira, enquanto centralizamos nossa atenção naquilo que o reino realizado de Deus é. Todas as coisas duradouras do reino material nos são acrescentadas quando não oramos por elas, quando buscamos somente o Reino, quando nosso pensamento não está mais nas coisas “deste mundo”, mas está centralizado no reino espiritual.

Quando tivermos progredido o suficiente neste Caminho, seremos também tentados, como foi o Mestre, a usar o poder espiritual, e é quando precisaremos resistir à tentação de realizar milagres e sermos guiados pela sabedoria espiritual do Mestre, de não glorificar ou nutrir o ego. Se pudéssemos transformar pedra em pão, não precisaríamos de Deus, e nós, que trilhamos este caminho espiritual, preferimos ficar famintos a procurar nossos próprios recursos sem recorrermos a Deus. Seria trágico chegar ao ponto de acreditar termos atingido uma elevação tal em que Deus deixasse de ter mais lugar em nossa vida. Então, melhor que tentar realizar um milagre, que seria uma mostra de nosso poder, será deixarmos a tentação de orar mentalmente por pessoas, condições ou circunstâncias, e fazer de nossa vida uma prece de busca espiritual e graça espiritual e uma prece para compreensão da natureza das riquezas espirituais e preenchimento espiritual.

Que significa este preenchimento? Que significa “em tua presença está a alegria plena”? Como pode aquela plenitude ser interpretada e expressa? Que é a totalidade de Deus? Quando buscamos a compreensão desta sabedoria espiritual, todas as coisas nos são acrescentadas, aparecendo em seu devido tempo, sem os nossos pensamentos; precisamos apenas realizar tudo o que nos é dado fazer a cada hora de cada dia, e realizá-lo dando o máximo de nossa habilidade, mantendo a nossa mente centralizada em Deus, nas coisas de Deus e no reino de Deus.

Como temos apontado, um dos princípios básicos da vida espiritual é que, para a consciência transcendental, o poder temporal não é poder, tanto de natureza mental como física. Somente a Graça de Deus é poder, somente a consciência realizada da Unidade, do poder uno e do não-poder de tudo mais além de Deus. As preces falham porque têm sido uma tentativa de vencer um poder temporário que na realidade não é poder. Tais preces são o mesmo que tentar vencer uma miragem no deserto ou tentar vencer um fato em que duas vezes dois sejam cinco. Como seria possível usar um poder sobre uma não-existência? O mundo humano está repleto de poderes temporais: doença, dinheiro, política, guerra e preparativos para a guerra. Persistir na velha prece de “Ó, Deus, vença nossos inimigos!” será perda de precioso tempo e energia, pois, tais preces jamais tiveram nem terão sucesso algum.

O esforço físico e mental, e finalmente a intenção de usar Deus para dominar os males deste mundo, devem falhar, porque eles não são poder e não precisam ser vencidos. Unicamente a nossa aceitação da crença universal de que o mal é poder é que pode provocar nossa permanência prolongada nas condições malignas. No instante em que aceitamos a Deus como Onipotência, nosso problema começa a desaparecer.

Quando percebermos que o Cristo-reino não é deste mundo e ainda que aquele Reino é o único poder no mundo, então, quando formos apresentados a uma aparência do mal, não importando o que ou quem possa ser ela, nós pararemos e nos perguntaremos: “Isto é poder espiritual? Esse mal é poder de Deus? Pode haver um poder do mal vindo de Deus? Tal pretensão de poder não é, portanto, apenas poder temporal?”

O ensinamento integral do Mestre foi a revelação do não-poder daquelas coisas que apareciam como poder. Ao homem cego, ele disse: “Abre teus olhos”; sabia que não havia poder para mantê-los fechados. Ao homem de mão mirrada, ele foi capaz de dizer: “Estende tua mão”; sabia que não existia um poder que tolhesse a mão dele. O ministério inteiro de Jesus foi a revelação de que o chamado “este mundo”, enquanto existente, – e lhe foi dada a missão de dissolvê-lo – não existe como poder, existindo tão somente como uma aparência. Esta realização nos possibilita ficarmos sentados em quietude e em secreto, discernindo:

Deus, somente, é poder. Isso que me tem confundido, e com que venho lutando, é uma aparência que retenho em meu pensamento como uma imagem mental; não é realmente uma coisa. Eu não posso vencer uma batalha contra o nada, mas posso relaxar-me em quietude e em secreto, e perceber que esse quadro com que estou me deparando nada mais é que um quadro – não uma pessoa ou uma condição, mesmo que ele possa aparecer como pessoa ou como condição.
Tão logo reconheçamos o mal como um poder temporal, podemos sorrir internamente e perceber o seu significado como não-poder, pois aquilo que não é de Deus não é poder. Deus nos deu o domínio sobre tudo que existe e, portanto, isto que aparece como poder é temporal. Todo poder é invisível. Este perigo que é tão aparente e visível não pode ser poder e não pode ser de Deus.

E ao sentarmo-nos ao lado de uma pessoa doente, conscientizando: “Eu não dou poder a essa doença, a esse pecado ou falso desejo. Isto é poder temporal, ou seja, não é poder, e eu não acreditarei nele”, iremos notar a sua melhora, e saberemos ter comprovado, mesmo em pequena escala, que o poder temporal não é poder sob qualquer forma.

A vida espiritual não nos leva a vencer o mal, mas ao reconhecimento da natureza do mal: o mal não tem nenhuma direção de Deus; o mal não tem nenhuma lei de Deus para mantê-lo; o mal não tem nenhuma Deus-existência, Deus-objetivo, Deus-vida, Deus-substância ou Deus-lei: ele é temporal, o “braço de carne”, ou o nada.
Enquanto orarmos para que um poder divino vença o mal, estaremos resistindo a ele, mas se estivermos ancorados na verdade, repousamos na realização de que essa coisa que nos encara é uma miragem, não um poder, e que não precisamos temer o que o homem mortal nos possa fazer ou o que ele possa pensar ou ser. Todo o temor do poder mortal é dissolvido – poder temporal, poder material, leis de infecção ou contágio, calendários ou idade – porque sabemos que nada do reino dos efeitos é poder. Todo poder é invisível, e o que está aparecendo a nós como poder é uma imagem mental no pensamento, um quadro, um conceito errado de poder.

O conhecimento dessa verdade nos torna livres; mas, enquanto a estivermos conhecendo, nossos pensamentos e ações devem estar de acordo com a verdade que estamos conhecendo. Não podemos negar o poder do efeito e logo no minuto seguinte cedermos a ele, ou falando claramente, não podemos negar o poder do efeito e depois odiar ou temer alguém, já que ele é parte daquele efeito.
Se formos incapazes de fazer isso em cem por cento, ou se ocasionalmente falharmos, não devemos ficar desencorajados. É quase impossível alguém mudar da noite para o dia de um estado de consciência material para um estado de consciência espiritual, ou tornar-se integralmente ou totalmente espiritual após somente um ou dois anos de meditação.

Sejamos agradecidos ao fato de que, após termos posto os pés no caminho espiritual, passamos a viver dessa maneira, atingindo em alguma medida aquela “mente que estava também em Cristo Jesus”, e, nessa mesma medida, embora pequena, demonstrando externamente seus frutos. Não estamos na expectativa de atingir a Cristicidade de um único salto, mas de ir atingindo aquela Mente Crística pela dedicação diária a esse tipo de prece e meditação. Ao visualizarmos o universo temporal, deveremos conscientizar:


“Este mundo não é para ser temido,
odiado ou amado: isto é a ilusão; e, exatamente onde está a ilusão,
é o reino de Deus, o Meu reino.

Meu reino é a realidade. Isto que meus olhos veem
e meus ouvidos ouvem é uma contrafação superposta, não existente como um mundo, mas como um conceito,
um conceito de poder temporal.

O Meu reino está intacto;
o Meu reino é o reino de Deus;
o Meu reino é o reino dos filhos de Deus;
e o Meu reino está
aqui e agora.

Tudo que existe
como um universo temporal é sem poder.
Não preciso odiá-lo, temê-lo ou
condená-lo; preciso somente
compreendê-lo
."

Ao sermos capazes de compreender a NATUREZA do universo espiritual, as formas deste mundo começarão a desaparecer : formas de doença, pecado, falsos desejos, falta e limitação. Todas elas irão sumir, dando lugar às condições e relacionamentos harmoniosos, que serão manifestados de nosso estado de consciência mais elevado.
Nosso mundo é a exteriorização de nosso estado de consciência; o que semearmos, colheremos. Se semearmos na carne, colheremos corrupção: pecado, doença, morte, falta e limitação. Se semearmos no Espírito, colheremos a vida eterna. A palavra “semear” pode ser interpretada como “ser consciente de”. Se estivermos conscientes de que o reino espiritual é o real, enquanto aquele testemunhado pelos cinco sentidos é sem poder, temporal, o “braço de carne”, estaremos semeando no Espírito e colheremos harmonia no corpo, na mente, no bolso e nos relacionamentos humanos. Se continuarmos a temer o ”homem em cujas narinas há um sopro”, se continuarmos a temer infecção, contágio e epidemias, estamos semeando na carne; por sua vez, se percebermos que todo o poder está no invisível, estaremos semeando no Espírito, e colheremos a harmonia divina.
O Meu reino, o Cristo-reino, é o real, e ele é poder. Tudo que nós vemos, ouvimos, provamos, tocamos e cheiramos, o reino temporal, é a ilusão, e não é poder.

O caminho espiritual é o solo de treinamento onde nós adquirimos a convicção de que o mundo temporal está apresentando meramente um quadro de poder temporal, e poder temporal não é poder. O Invisível, somente, é poder; o Invisível que constitui o Eu que realmente somos.

Vamos considerar aquela ideia em relação ao nosso corpo. Porque nosso corpo é visível, não existe poder nele; ele não pode ser saudável ou doente; o poder está no Eu que nós somos. Se acreditarmos que este corpo tem poder, estaremos dando poder ao universo temporal. Olhando para o mundo finito e para o corpo finito, poderemos mudar inteiramente a nossa experiência pela conscientização:

"Como você é efeito, o poder não está em você; o poder não está nesse corpo, e meu corpo não pode responder-me. Eu falo a ele, e lhe asseguro que Eu sou sua vida, Eu sou sua inteligência, Eu sou sua substância, Eu sou sua lei – aquele Eu que Eu Sou" – e então, o corpo tem que obedecer."
Esta prática nos faz abandonar a busca pelo bem material. Não estamos pensando em termos de melhor corpo físico; antes, estamos “ausentes do corpo, e…presentes com o Senhor”, e toda a nossa atenção se volta em direção à harmonia espiritual, não para um melhor relacionamento humano, não para melhor saúde, não para mais dinheiro, mas para a paz e a harmonia do Meu reino:

“Meu reino impera aqui – não um bem humano e não um mal humano – mas Meu reino, o reino de Deus. Se existe algum mal humano aqui, algum pecado, ódio, inveja, ciúme ou malícia, o que é dele? Ele não é pessoa nem poder. Ele não pode ser manifesto; e, portanto, tem que morrer pela sua própria nulidade. Ele é temporal e impessoal; jamais possui uma pessoa em quem ou através de quem possa se manifestar. Ele é o 'braço de carne', ou o nada. O amor divino, não o amor humano, é o único poder operando neste lugar em que Eu estou. A sabedoria divina, não a inteligência humana, é o único poder operando em minha vida."

Assim, mais e mais a nossa atenção vai sendo centralizada no reino de Deus e Sua graça, em vez de na forma e efeito; e então, assim que estivermos ausentes do corpo da forma e do efeito, aquele corpo, a forma e o efeito aparecerão harmoniosamente.

 
 
 
 

 

MORTE E RENASCIMENTO – RAMANA MAHARSHI




Quem Sou Eu - por Ramana Maharshi














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MORTE E RENASCIMENTO – RAMANA MAHARSHI


Em nenhum outro ponto o Bhagavan mostrou mais claramente que a teoria deve ser adaptada ao nível da compreensão do buscador do que quando ele respondia perguntas sobre a morte e renascimento. Para aqueles que eram capazes de compreender a teoria não-dualista em sua forma pura ele apenas explicava que esta pergunta não surge, pois como o ego não tem uma existência real agora, também não o terá após a morte.
D.: As ações de uma pessoa nesta vida afetam os seus nascimentos futuros?
      B.: Você nasceu? Por que você se preocupa com nascimentos futuros? A verdade é que não existe nascimento e nem morte. Que aquele que nasceu pense sobre a morte e outros consolos para ela.
D.: A doutrina Hindu da reencarnação é correta?
       B.: Não é possível dar uma resposta definitiva. No Bhagavad Gita, por exemplo, até a presente encarnação é negada.
D.: A nossa personalidade não é sem começo?
       B.: Primeiro descubra se ela existe e depois faça a pergunta. Nammalwar diz: “Por ignorância tomei o ego pelo Eu Real, mas com o conhecimento correto [percebemos que] o ego não existe e você permanece como Eu Real.” Tanto os dualistas quanto os não-dualistas concordam que a Auto-Realização é necessária. Primeiro atinja-a e depois faça outras perguntas. Dualismo ou não-dualismo – isso não pode ser resolvido por meio de teorias apenas. Se o Eu Real for realizado, esta pergunta não surgirá.
Tudo o que nasce deve morrer; tudo o que é adquirido será perdido. Você nasceu? [Não,] você existe eternamente. O Eu Real nunca pode ser perdido.
O Bhagavan, de fato, desencorajava a preocupação com esses temas metafísicos, já que eles apenas distraem a pessoa do esforço de realizar o Eu Real aqui e agora.
D.: Dizem que depois da morte temos a escolha de desfrutar dos nossos méritos ou dos nossos deméritos, que depende apenas de nossa escolha. Isto é assim mesmo?
       B.: Para que perguntar sobre o que acontece após a morte? Para que perguntar se você nasceu ou não, se você colhe os frutos de seu karma passado ou não? Você não terá essas perguntas daqui a pouco quando estiver dormindo. Por quê? Por acaso você agora é uma pessoa diferente do que era enquanto dormia? Não, você não é. Descubra porque essas perguntas não surgem quando você está dormindo.
Ocasionalmente, entretanto, o Bhagavan aceitava um ponto de vista menos elevado para aqueles que não podiam ater-se à teoria não-dualista pura.
B: No Bhagavad Gita Sri Krishna primeiro diz a Arjuna, no Capítulo II, que ninguém nunca nasceu e depois, no Capítulo IV, que “você e eu já passamos por inúmeras encarnações. Eu as conheço mas você não.” Qual dessas declarações é verdadeira? O ensinamento varia de acordo com a compreensão do ouvinte.
Quando Arjuna disse que não iria lutar contra e matar seus parentes e professores para conquistar o reinado, Sri Krishna disse: “Não é que estes, você ou eu, não éramos antes, não somos agora, nem seremos depois. Ninguém nasceu, ninguém morre e não será assim daqui para a frente.” Ele posteriormente desenvolveu este tema, dizendo que ele havia dado instruções ao Sol e, através dele, a Ikshvaku; e Arjuna indagou como isso seria possível já que Krishna havia nascido apenas há alguns anos atrás e eles tinham vivido em eras passadas. Então Krishna entendeu seu ponto de vista e disse: “Sim, você e eu já passamos por inúmeras encarnações. Eu as conheço mas você não.”
Essas declarações parecem contraditórias, mas cada uma é verdadeira de acordo com o ponto de vista do ouvinte. Cristo também disse “Antes de Abraão ser, eu sou.”
Assim como nos sonhos você acorda depois de várias experiências novas, também depois da morte um novo corpo é encontrado.
Assim como os rios perdem a sua individualidade quando deságuam no oceano – e mesmo assim as águas evaporam e descem como chuva de volta para o rio e depois para o oceano -, os indivíduos também perdem a sua individualidade quando vão dormir mas retornam novamente de acordo com as suas tendências inatas prévias. Similarmente, na morte o ser também não é perdido.








D.: Como isso?
      B.: Veja como uma árvore cresce novamente depois de seus galhos serem cortados. Enquanto a fonte da vida não é destruída, ela continua crescendo. Da mesma forma, no momento da morte as tendências latentes retornam ao coração, mas não são destruídas. É assim que os seres renascem.
No entanto, de um ponto de vista mais elevado ele responderia:
Em verdade não existe nem semente nem árvore – existe apenas Ser.
Ocasionalmente ele explicava o processo mais detalhadamente, mas sempre com a ressalva de que na verdade só existe o Eu imutável.
D.: Quanto tempo dura o intervalo entre a morte e o renascimento?
       B.: Pode ser longo ou curto, mas o Homem Realizado não passa por isso; ele é absorvido diretamente pelo Ser Infinito, segundo a descrição do Brihad Aranyaka Upanishad. Alguns dizem que, após a morte, aqueles que tomam o caminho da luz não mais renascem, enquanto que aqueles que tomam o caminho da escuridão renascem depois de ter colhido os frutos do seu karma (destino auto-produzido) em seus corpos sutis.
Se os méritos e deméritos de um homem são iguais ele renasce imediatamente na Terra; se os seus méritos superam seus deméritos ele primeiro vai ao céu em seu corpo sutil, já se seus deméritos superam seus méritos ele vai primeiro ao inferno. Mas em ambos os casos ele renasce posteriormente na Terra. Tudo isso é descrito nas escrituras, mas na verdade não existe nem nascimento nem morte; cada um simplesmente permanece como realmente é. Apenas isso é a Verdade.
Maharishi nunca aceitou que as diferentes formas de se expressar ou de formular as doutrinas entre as religiões representassem contradições substanciais, já que a Verdade para a qual elas apontam é Uma e Imutável.
D.: É correta a visão Budista de que não existe uma entidade contínua que funcione como uma alma individual? Ela está de acordo com a doutrina Hindu de um ego que reencarna? A alma é uma entidade contínua que reencarna inúmeras vezes, como prega a doutrina Hindu, ou é um mero conglomerado de tendências mentais, como ensina a Budista?
       B.: O Eu Real é contínuo e não é afetado por nada. O ego que reencarna pertence ao plano inferior, o do pensamento. Ele é transcendido pela Auto-Realização.
As reencarnações acontecem devido a um falso desdobramento do Ser, e são por isso negadas pelos Budistas. O estado humano é o resultado de uma junção do insensível e do sensível.
Às vezes a questão não era a reencarnação em si, mas sim a dor da perda de um ente querido. Uma senhora que veio do norte da Índia perguntou ao Bhagavan se era possível conhecer o estado póstumo de um indivíduo.
B.: Sim, é possível, mas para que tentar? Esses fatos são tão irreais quanto a pessoa que os vê.
       S.:  O nascimento de uma pessoa e sua vida e morte são reais para nós.
       B.: Sim, como você erroneamente se identifica com o corpo você pensa o outro como sendo um corpo também. Mas nem você nem ele são um corpo.
       S.: Mas a partir de meu próprio nível de entendimento eu vejo a mim mesma e ao meu filho como reais.
       B.: O nascimento do pensamento “eu” é o nascimento da pessoa, e a sua morte é a morte da pessoa. Depois de surgir o pensamento “eu”, a errônea identificação com o corpo também surge. Se você se identifica com o corpo você erroneamente identifica os outros com seus corpos também. Assim como você pensa que o seu corpo nasceu, cresceu e vai morrer, você também pensa que o corpo do outro nasceu, cresceu e morreu. Você pensava sobre o seu filho antes dele nascer? O pensamento veio depois dele nascer, e continua após sua morte. Ele só é o seu filho na medida em que você pensa nele. Para onde ele foi? Para a fonte de onde ele surgiu. Enquanto você continuar existindo ele continua também. Mas se você deixar de se identificar com o corpo e realizar o Eu Real essa confusão desaparecerá. Você é eterna, e descubrirá que os outros também o são. Enquanto isso não for realizado haverá sempre a tristeza e o desgosto, fruto dos falsos valores que são produzidos pelo conhecimento errôneo e pela identificação errônea.











Na ocasião da morte do Rei George V dois devotos estavam discutindo o assunto no salão, e pareciam chateados. O Bhagavan disse: “O que importa para vocês quem morre ou o que é perdido? Morram vocês mesmos e se percam, tornando-se assim, com a extinção do ego, um com o Eu de todas as coisas.”
E, finalmente, sobre a importância da morte. As religiões em geral dão importância ao estado mental em que a pessoa morre, e a seus últimos pensamentos antes da morte. Mas o Bhagavan alertava as pessoas que é preciso estar bem preparado antes, caso contrário tendências mentais indesejáveis podem surgir com força demais, não podendo ser controladas.
D.: Se eu não puder me iluminar nesta vida, que eu possa pelo menos não esquecer da iluminação no meu leito de morte. Que eu possa ter um vislumbre da Realidade no meu último momento de vida, a fim de ter um bom estado no futuro!
       B.: No Capítulo VIII do Bhagavad Gita é dito que o último pensamento de uma pessoa no momento da morte determina o seu próximo nascimento. Mas é necessário experimentar a Realidade agora, nesta vida, a fim de poder experimentá-la no momento da morte. Reflita se este momento é de qualquer maneira diferente do último momento na morte, e tente estar no estado desejado.



[Trecho de ensinamentos extraídos do livro "Os Ensinamentos de Sri Ramana Maharshi em Suas Próprias Palavras". Os trechos recuados para a direita são os comentários do editor da obra, Arthur Osborne.]




Namastê!



OM...

DAVID GODMAN ◦ INTERVIEW AT SRI RAMANASRAMAN









Who am I? (Nan Yar)






 This video highlights the essence of the teaching of Ramana Maharshi, which is contained in the book Who Am I? (Nan Yar).

The video was originally produced by Premananda and includes a very insightful discussion with David Godman who is a prolific writer on the life and teaching of Ramana Maharshi.

David has lived at Ramana Maharshi's Ashram in India for over thirty years. After years of research, interviews with devotees, and the many books he has written, David is considered to be one of the foremost authorities on the Life and Teaching of Sri Bhagavan Ramana Maharshi. The footage of Ramana combined with the perspective of both Premananda and David is powerful transmission of the purity and Grace of Ramana's teaching.


For more information please visit



arunachalashiva.org


or



davidgodman.org







Ramana -David Godman -

www.sacredindia.info

 











   



This interview is part of a 2 hours MOVIE "JNANA YOGA -THE LIFE AND TEACHINGS OF RAMANA MAHARSHI " The DVD is now available at www.sacredindia.info ..ORDER NOW An interview with David Godman, a scholar and devotee of Bhagavan Ramana Maharshi. He has written twelve books on Ramana Maharshi, his teachings and his direct disciples. He has been living in Tiruvannamalai either in or near Ramanasramam for most of the last thirty-four years
















































KARMA E DESTINO




Os Ensinamentos de Sri Ramana Maharshi

 
 Editado por David Godman



 
Preâmbulo

Por David Godman


 
A teoria do Karma é comum a muitas religiões orientais. Na sua forma mais popular, afirma que há um sistema de contabilidade universal em que cada indivíduo deve experimentar as conseqüências de todas as suas ações (Karma); boas ações trazem bons resultados e más ações inevitavelmente resultar em sofrimento para aquele que faz. A teoria também afirma que as conseqüências das ações (também conhecido como Karmas) não precisa necessariamente ser experimentado na vida presente, eles podem transitar em vidas futuras. Devido a isso, vários sub-divisões do Karma têm sido postuladas. A classificação seguinte, que foi usado por Sri Ramana Maharshi, é comum a muitas escolas de pensamento hindus.




Karma Sanchita. A loja de dívidas kármicas acumuladas de nascimentos anteriores. Karma Prarabdha. Essa parte de um de Karma Sanchita que deve ser trabalhado na vida presente. Porque a lei do Karma implica determinismo nas atividades humanas, Prarabdha é freqüentemente traduzido como destino. Karma Agami. Karma novo acumulada durante a vida presente, que é transportado em vidas futuras. Sri Ramana Maharshi aceitou a validade das leis do Karma, mas disse que eles estavam apenas aplicável desde que a pessoa imaginava que ele era separado do Self. A este nível (o nível do ajnani ou os ignorantes), ele disse que as pessoas vão passar por uma série de atividades pré-ordenadas e experiências, os quais são as conseqüências dos atos anteriores e pensamentos.




Ele ocasionalmente ainda disse que cada ato e experiência na vida de uma pessoa é determinado no nascimento e que a única liberdade que se tem é de perceber que não há uma ação e não uma experiência. No entanto, uma vez que se percebe o Ser, não há ninguém para experimentar as conseqüências das ações e assim toda a estrutura de leis kármicas, em seguida torna-se redundante.
Sri Ramana considerado a lei do Karma como uma manifestação da vontade de Deus. Ele disse que, antes de auto-realização, há um Deus pessoal, Iswara, que controla o destino de cada pessoa. É Iswara que ordenou que todos devem sofrer as conseqüências de suas ações e é Iswara que seleciona as seqüências de atividades que cada pessoa deve sofrer em cada vida.


Não se pode fugir de jurisdição Iswara, enquanto um ainda se identifica com as atividades do corpo. A única maneira de tornar-se livre de sua autoridade é transcender Karma completamente pela realização do Self. 
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Pergunta: É posssible de superar, mesmo quando o corpo existe, o Karma Prarabdha que é dito para durar até o fim do corpo?
Sri Ramana Maharshi: sim. Se o agente, de quem depende o Karma, ou seja, o ego, que passou a existir entre o corpo eo Eu, mescla em sua fonte e perde a sua forma, como pode o Karma, que depende dela, sobreviver? Quando não há 'eu' não existe Karma.

Pergunta: Diz-se que Karma Prarabdha é apenas uma pequena fração do Karma acumulado de vidas passadas. Isso é verdade?
Sri Ramana Maharshi: Um homem pode ter realizado muitos Karmas em seus nascimentos anteriores. Algumas delas só será escolhido para este nascimento e ele vai ter que apreciar seus frutos neste nascimento. É algo como uma apresentação de slides onde o projecionista pega alguns slides para ser exposto em um desempenho, os slides restantes sendo reservado para outra performance. Todos Karma este pode ser destruído através da aquisição de conhecimento do Self. Os Karmas diferentes são os slides, Karmas são o resultado de experiências passadas, ea mente é o projetor. O projetor deve ser destruído para que não haja mais reflexão e não mais nascimentos e nenhuma morte.



Pergunta: Quem é o projetista? Qual é o mecanismo, que seleciona uma pequena parte do Karma Sanchita e depois decide que deve ser experimentado como Karma Prarabdha?
Sri Ramana Mahrshi: As pessoas têm de sofrer seus Karmas mas Iswara consegue tirar o melhor de seus Karmas para o seu propósito. Deus manipula os frutos do Karma, mas ele não adicionar ou tirar dele. O subconsciente do homem é um armazém de Karma bom e ruim. Iswara escolhe a partir deste armazém que ele vê melhor atendam a evolução espiritual no momento de cada homem, quer seja agradável ou doloroso. Assim, não há nada arbitrário.



Pergunta: Em 'Upadesa Saram', você diz que o Karma dá frutos pela ordenança de Deus (Karta). Será que isso significa que nós colhemos as conseqüências de Karma unicamente porque a vontade de Deus?
Sri Ramana Maharshi:
Neste versículo Karta (Deus) significa Iswara. Ele é o único que distribui os frutos das ações para cada pessoa de acordo com seu Karma. Isso significa que ele é o Brahman manifesto. O Brahman real é imanifesto e sem movimento. É apenas o Brahman manifesto que é nomeado como Iswara. Ele dá o fruto para cada pessoa de acordo com suas ações (Karma). Isso significa que Iswara é apenas um agente e que ele dá os salários de acordo com o trabalho feito. Isso é tudo. Sem esta Shakti (poder) de Iswara, este Karma não teria lugar. É por isso que Karma é dito ser por si própria, inerte.




Pergunta: As experiências atuais são o resultado do karma passado. Se sabemos que os erros cometidos antes, podemos corrigi-los.
Sri Ramana Maharshi: Se um erro for corrigido lá ainda continua a ser o Karma Sanchita inteiro de nascimentos anteriores que vai lhe dar inúmeras nascimentos. De modo que não é o procedimento. Quanto mais você podar uma planta, a forma mais vigorosa que cresce. Quanto mais você corrigir o seu Karma, mais ele acumula. Encontrar a raiz do Karma e cortá-lo.





Pergunta: Será que a teoria Karma significa que o mundo é o resultado da ação e reação? Se assim for, ação e reação de quê?
Sri Ramana Maharshi: Até realização haverá Karma, que é ação e reação. Após realização não haverá Karma e nenhum mundo.





Pergunta: Se eu não sou o corpo por que eu sou responsável pelas conseqüências de minhas ações boas e ruins?

Sri Ramana Maharshi: Se você não é o corpo e não têm a idéia de 'Eu sou o executor ", as conseqüências de suas ações boas ou más não irá afetá-lo. Por que você diz sobre as ações que o corpo executa "Eu faço isso" ou "eu fiz isso"? Enquanto você se identifica com o corpo, como que são afetados pelas conseqüências das ações, isto é, enquanto você se identifica com o corpo que acumulam Karma bom e ruim.




Pergunta: Mas como eu não sou o corpo, eu não sou realmente responsável pelas consequências de ações boas ou más.
Sri Ramana Maharshi: Se você não tem, por que se preocupar com a questão?




Pergunta: Em alguns lugares, é afirmado que o esforço humano é a fonte de toda a força e que pode até transcender Karma. Em outros, é dito que tudo é graça divina. Não está claro qual deles é o correto.
Sri Ramana Maharshi: Sim, algumas escolas de filosofia dizer que não há outro Deus além de Karma do nascimento anterior, que é Karma feito no nascimento presente, de acordo com as escrituras é conhecido como Purushkara (esforço humano), que o anterior e Karmas presentes se encontram para uma luta de cabeça erguida como carneiros e que o que é mais fraco é eliminado. É por isso que estas pessoas dizem que se deve fortalecer Purushkara. Se você perguntar a essas pessoas o que a origem do carma é, dizem que tal questão não deve ser levantada como ele é como a eterna pergunta: "Qual é anterior, a semente ou a árvore?"
Debates como este são meros argumentos, que nunca podem chegar à verdade final. É por isso que eu digo primeiro descobrir quem você é. Se alguém pergunta, "Quem sou eu? Como é que eu recebo este Dosha (falha) da vida? ", O" eu "vai diminuir e um vai perceber o Self. Se alguém faz isso corretamente a idéia de Dosha será eliminado e paz seja obtida. Por que mesmo obtido? O Ser permanece como está.
A essência do Karma é saber a verdade de si mesmo perguntando "Quem sou eu, o fazedor, que começa a fazer Karmas? A menos que o fazedor de Karmas, o ego, é aniquilado através de inquérito, a paz perfeita de suprema felicidade, que é o resultado do Karma Yoga, não pode ser alcançado.





Pergunta: As pessoas podem acabar com as conseqüências de suas más ações, fazendo mantras ou Japa (nome repetição de Deus) ou será que eles têm necessariamente de experimentá-los?
Sri Ramana Maharshi: Se o sentimento "Eu estou fazendo Japa" não está lá, que as más ações cometidas por um homem não vai ficar com ele. Se o sentimento "Eu estou fazendo o Japa 'está lá, as conseqüências de más ações vão persistir.



Pergunta: O Punya (mérito acumulado de atos virtuosos) extinguir Papa (demérito acumulado de atos pecaminosos)?
Sri Ramana Maharshi: Enquanto o sentimento "eu estou fazendo" está lá, é preciso experimentar o resultado de seus atos, sejam eles bons ou ruins. Como é possível para acabar com um ato com outro? Quando o sentimento de que 'eu estou fazendo' se perde, nada afeta um homem. A menos que se percebe o Ser, o sentimento que eu estou fazendo nunca vai desaparecer. Para quem percebe o Ser, onde está a necessidade de Japa? Onde está a necessidade de Tapas (austeridade)? Devido à força da vida Prarabdha continua, mas ele que realizou o Auto não quer por nada.
Karma Prarabdha é de três categorias, Ichha, Anichha e Parechha (pessoalmente desejado, sem desejo e devido ao desejo do outro). Para quem realizou o Auto, não há Ichha-Prarabdha mas os outros dois, e Anichha Parechha, permanecem. Seja qual for a Jnani (auto-realizado) não é apenas para os outros. Se há coisas a serem feitas por ele para os outros, ele faz-los, mas os resultados não o afetam. Qualquer que seja as ações que essas pessoas fazem, não há Punya e nenhum Papa a elas associadas. Mas eles fazem apenas o que é adequado de acordo com o padrão aceito do mundo - nada mais.
Aqueles que sabem que o que está a ser vivida por eles nesta vida é apenas o que já está destinada em sua Prarabdha nunca vai se sentir perturbado sobre o que é para ser experimentado. Saiba que todas as experiências um será imposta a uma quer um quer ou não.




Pergunta: O homem percebeu não tem mais karma. Ele não é limitado pelo seu Karma. Por que ele ainda permanecem dentro de seu corpo?
Sri Ramana Maharshi: Quem faz esta pergunta? É o homem realizado ou o Ajnani (ignorante)? Por que você deve se preocupar que o Jnani (auto-realizado) faz ou por que ele faz alguma coisa? Cuidar de si mesmo. Você está agora sob a impressão de que você é o corpo e assim você acha que o Jnani também tem um corpo. O Jnani dizem que ele tem um corpo? Ele pode olhar para você como se ele tem um corpo e ele pode parecer estar fazendo as coisas com o corpo, como os outros, mas ele mesmo sabe que ele é incorpóreo. A corda queimada ainda se parece com uma corda, mas não pode servir como uma corda se você tentar ligar nada com ele. Um Jnani é assim - ele pode olhar como as outras pessoas, mas isso é apenas uma aparência exterior. Enquanto identifica-se com o corpo, tudo isso é difícil de entender.
É por isso que às vezes é dito em resposta a essas questões, "O corpo do Jnani continuará até a força de Prarabdha trabalha-se para fora, e depois da Prarabdha está esgotada ele vai cair fora". Uma ilustração fez uso de, neste contexto, é a de uma seta já apurado que continuará a progredir e atingir o seu alvo. Mas a verdade é o Jnani transcendeu todos os Karmas, incluindo o Karma Prarabdha, e ele não está vinculado ao corpo ou de seus Karmas.
Nem mesmo um pingo de Prarabdha existe para aqueles que ininterruptamente comparecer ao espaço de consciência, que sempre brilha como 'eu sou', que não se limita no vasto espaço físico, e que permeia todos os lugares sem limitações. Esse é o único significado do velho ditado: "Não há destino para aqueles que chegam ou experimentar os céus.




Pergunta: Se uma coisa vem a mim sem qualquer planejamento ou trabalhando para isso e eu gosto dele, haverá nenhuma conseqüência ruim com ele?
Sri Ramana Maharshi: Não é assim. Cada ato deve ter suas conseqüências. Se alguma coisa vem à sua maneira por motivo de Prarabdha, você não pode ajudá-lo. Se você pegar o que vier, sem qualquer apego especial, e sem nenhum desejo de mais do mesmo ou para uma repetição do mesmo, não vai prejudicá-lo, levando a partos posteriores. Por outro lado, se você apreciá-lo com grande apego e naturalmente deseja para mais do mesmo, ele é obrigado a levar a nascimentos mais e mais.



Pergunta: De acordo com a ciência astrológica, as previsões são feitas sobre os próximos eventos, levando em conta a influência das estrelas. Isso é verdade?
Sri Ramana Maharshi: Então, desde que você tenha a sensação de egoísmo tudo o que é verdadeiro. Quando o egoísmo é destruído, mesmo se eles aparecem para ver que eles realmente não vejo.
O destino é o resultado de uma ação passada. Trata-se do corpo. Deixe o corpo agir como pode adequá-lo. Por que você está preocupado com isso? Por que você prestar atenção a ela? Se algo acontecer, acontece como resultado de suas ações passadas, da vontade divina e de outros fatores.




Pergunta: O presente é dito ser devido ao Karma passado. Podemos transcender o Karma passado por nossa livre vontade agora?
Sri Ramana Maharshi: Veja o que o presente é. Se você fizer isso você vai entender o que é sofrer, ou tem um passado ou um futuro, o que é sempre presente e sempre livre e que permanece inalterado pelo passado ou futuro ou por qualquer Karma passado.






Pergunta: Existe uma coisa como o livre arbítrio?
Sri Ramana Maharshi: cuja vontade é? Enquanto há o sentido de fazedor, há a sensação de prazer e da vontade individual. Mas se este sentido é perdida através da prática de Vichara (auto-instrução), a vontade divina vai agir e orientar o curso dos acontecimentos. O destino é superado pela Jnana, auto-conhecimento, que é além da vontade e do destino.




Pergunta: Eu posso entender que os eventos de destaque na vida de um homem, como seu país, nacionalidade, família, carreira ou profissão, casamento, morte, etc, são todos predestinados por seu Karma, mas é possível que todos os detalhes do sua vida, até os mínimos, já foram determinadas? Agora, por exemplo, eu coloquei esse fã que está na minha mão no chão aqui. Pode ser que já foi decidido que em tal e tal dia, em tal e tal hora, eu deveria mudar o ventilador como este e colocá-lo aqui?
Sri Ramana Maharshi: Certamente. O que quer que este corpo é para fazer e tudo o que vive é para passar já estava decidido quando ele veio à existência.




Pergunta: O que se torna então da liberdade do homem e da responsabilidade por suas ações?
Sri Ramana Maharshi: O homem só tem liberdade é esforçar-se para adquirir o Jnana (conhecimento), que irá permitir-lhe para não se identificar com o corpo. O corpo vai passar as ações prestados pela inevitável Prarabdha e um homem é livre ou a identificar-se com o corpo e ser anexado aos frutos de suas ações ou a ser destacados a partir dele e ser uma mera testemunha de suas atividades.



Pergunta: Então, o livre arbítrio é um mito?
Sri Ramana Maharshi: Livre vai segura o campo em associação com a individualidade. Enquanto individualidade dura há livre-arbítrio. Todas as escrituras são baseadas neste fato e eles aconselham dirigir a vontade livre no canal direito.
Saiba a quem livre-arbítrio ou destino assuntos. Saiba de onde vêm, e permaneço no seu fonte. Se você fizer isso, ambos são transcendidos. Essa é a única finalidade de discutir essas questões. Para quem estas questões surgem? Descobrir e estar em paz.




Pergunta: Se o que está destinado a acontecer vai acontecer, não há qualquer uso em oração, esforço ou devemos apenas ficar ocioso?
Sri Ramana Maharshi: Existem apenas duas maneiras de conquistar destino ou ser independente dela. Um deles é para perguntar para quem é este destino e descobrir que somente o ego é obrigado pelo destino e não o Eu, e que o ego é inexistente. A outra maneira é matar o ego completamente se entregar ao Senhor, através da realização de desamparo um e dizendo o tempo todo, "Não eu, mas Tu, ó Senhor, dando-se todo o sentido do" eu "e" meu "e deixá-lo ao Senhor para fazer o que Ele quiser com você. Rendição nunca pode ser considerado completo, enquanto o devoto quer isso ou aquilo do Senhor. Rendição verdadeira é o amor de Deus por causa do amor e nada mais, nem mesmo por causa da libertação. Em outras palavras, o apagamento completo do ego é necessário para conquistar o destino, se você conseguir este apagamento através da auto-investigação ou através de Bhakti Marga (caminho da devoção).







Fonte traduzido pelo Google: 














Entrevista com David Godman









David Godman – autor de diversos livros sobre Bhagavan e seus discípulos – conta sua história de busca espiritual na Índia e encontro com Ramana Maharshi, Papaji, Nisargadatta Maharaj, Lakshmana Swamy e Saradamma. Um relato recheado de ensinamentos e detalhes interessantes.

 

 

[Trecho:]
DG: Quando a ausência de ego acontece, não há ninguém que possa se estabilizar ou perder a experiência. Essas experiências surgem e desaparecem. Elas aparecem porque as vasanas [tendências latentes] da mente reafirmam a si mesmas. Quando elas surgem e tomam conta, você retoma a prática novamente. Esta é a prescrição clássica do Gita, e é também o que Ramana ensinou. Permaneça desperto, permaneça atento, e quando você pegar a mente se distraindo, traga-a de volta para a sua fonte.



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http://issuu.com/omniraj/docs/entrevista_com_david_godman__trad._ana_l_cia_




Namastê!




OM.....





 

MEDITAÇÃO - A VIAGEM INTERNA - REALIDADE ESPIRITUAL

MEDITAÇÃO - A VIAGEM INTERNA - REALIDADE ESPIRITUAL

O SILÊNCIO DE SER ....









POR UM MOMENTO, DEIXA TUDO E MERGULHA EM TI PRÓPRIO....











QUEM É VOCÊ REALMENTE... !!!









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